Nenhuma franquia de horror dos anos 80 se compara à Phantasm. Não tem como. Pro bem ou pro mal (e em todos os sentidos). Freddy Krueger? Jason Voorhees? Esqueça! The Tall Man rules!
Isso desde 1979, quando Don Coscarelli liberou pela primeira vez sobre nós a fúria desse todo-poderoso e imortal agente funerário, que saqueia cemitérios pelo interiorzão dos EUA para espremer os cadáveres e transforma-los em maléficos jawas que lhe servirão de escravos em algum tipo de inferno pandimensional.
Isso desde 1979, quando Don Coscarelli liberou pela primeira vez sobre nós a fúria desse todo-poderoso e imortal agente funerário, que saqueia cemitérios pelo interiorzão dos EUA para espremer os cadáveres e transforma-los em maléficos jawas que lhe servirão de escravos em algum tipo de inferno pandimensional.
Se cruzar seu caminho, ele enviará atrás de você as esferas de cromo voadoras armadas com os mais aflitivos tipos de brocas e lâminas embutidas e, mesmo que seja hábil o bastante para escapar delas, nunca mais será capaz de distinguir o que é sonho e o que é realidade.
Mas o que impressiona não é a doideira dessa premissa, mas sim que uma franquia indie horror tenha sido capaz de se manter viva e íntegra por 40 anos, não só com o mesmo elenco e equipe criativa (fora exceções pontuais), mas sobretudo sem nunca, jamais, explicar sua mitologia! Cinco filmes espaçadíssimos no tempo (mas que, de alguma forma, sempre começam no exato ponto que o anterior terminou, a despeito das rugas nos atores) e ainda não temos a menor ideia do que é o Homem Alto ou o que diabos está acontecendo!
Nem vamos saber, pois o falecimento do imponente Angus Scrimm em 2016 tornou Phantasm RaVager obrigatoriamente um gran finale. E um finale acima de tudo melancólico, talvez para surpresa até dos fãs mais devotos. No fim, a última aventura do improvável herói sorveteiro Reggie Bannister acabou por se tornar uma estranha e desconcertante dark fantasy sobre envelhecer, ficar senil... e morrer.
E não poderia ser mais apropriado. Para além de todo o experimentalismo formal propiciado pela trama onírica em aberto, e ainda que as sequencias tenham um caráter vale-tudo mais orientado à diversão, fossem boas (Phantasm II, Phantasm OblIVion) ou ruins (Phantasm III - Lord of the Death), na real essa sempre foi uma história sobre meninos brincando de matar monstros para não ter que encarar o luto e a imponderabilidade da morte.
Em vão, é claro. Afinal, The Tall Man rules.😉
Nunca tinha ouvido falar nessa franquia, e olha que tenho muitos amigos loucos pelo cinema de horror antigo/clássico/oitentista. Fiquei muitíssimo interessada, até mesmo por esse final, no qual você fala de luto (assunto que muito me interessa).
ResponderExcluirPrimeira vez neste blog e já adorei!
Por isso que vale a pena escrever sobre essa franquia de vez em quando: ainda tem muita gente que nunca ouviu falar! E, independente de suas falhas e acertos, é uma esquisitice que vale a pena conhecer.😉
ExcluirSeja bem vinda! As atualizações aqui são meio lentas, mas tem muito material já disponível no blog pra explorar. E não esqueça de seguir o instagram também!😌