sexta-feira, 2 de maio de 2025

Se te arranhou é porque tu mereceu: Os Gatos no Cinema de Horror😸


Certa vez, numa dessas conversas meio aleatórias de redes sociais, um conhecido meu fez o seguinte comentário: "Não suporto filmes de terror com gatos. Sou gateiro. Pra mim, ficar retratando os gatos como criaturas malignas é intolerável."

Isso me chamou a atenção, porque EU sou gateiro, e nunca tive esse tipo de pudor. Nem com gato, nem com nada, pra falar a verdade. No que me concerne, qualquer coisa pode ser usada como um elemento de horror, desde que seja feito de uma forma interessante. Mas o comentário ficou na minha cabeça, me levando a prestar (mais) atenção em como os gatos tendem a ser representados nos filmes de horror. Eles são bastante presentes, isso não dá pra negar. Mas, no geral, costumam ser mais decorativos, elementos de caracterização e atmosfera. Tipo o gato preto que passeia pelos telhados de uma mansão assombrada, ou o gato que pula, de repente, dentro do enquadramento (visivelmente jogado pelo contrarregra, tadinho😅) pra forçar um jumpscare barato. Filmes nos quais os gatos (ou um gato) são, realmente, o elemento central da história são bem mais raros do que se pensa. Qualquer lista online randômica com os ditos "melhores gatos dos filmes de terror" pode atestar isso. Pode reparar: na maioria delas, basta uma cena com gato pro filme entrar na lista.

Barbara Shelley não tem medo de gata
assassina. Será porque é da família?😉
Shadow of the Cat (1961)
Mas quando você começa a (re)assistir com calma esses não tão frequentes filmes em que os gatos são as "fontes do mal", vai acabar percebendo que aquele meu conhecido foi um tanto... precipitado em seu julgamento. Quer ver? Peguemos Shadow of the Cat como estudo de caso. Conhece esse? Produção da Hammer Films de 1961, com a Barbara Shelley, e dirigido pelo John Gilling. O exemplo perfeito de um típico filme de gato assassino. Tabatha é uma gatinha preta (claro), que vai eliminando, um a um, todos os integrantes de uma família de ex-ricaços falidos numa velha mansão senhorial decadente, valendo-se de tudo quanto é tipo de truque pra compensar sua falta de tamanho e força física. Faz o mordomo se perder nos pântanos cheios de areia movediça. Derruba a cozinheira da escada passando no meio das pernas dela. Aterroriza o patriarca acamado, subindo no peito dele até que o velho tenha um treco. Enfim, a gata é um demonho! Porém, contudo, entretanto, todavia... pra Barbara Shelley, ela só ronrona, faz tombinho, e vira com a barriguinha pra cima.🥰 Curioso, não é? Por que será?😏

"Quem sabe o mal que se esconde no
coração dos homens? Os gatos sabem!
"
Shadow of the Cat (1961)
Porque Tabatha é a heroína da história! Ela é a única que sabe que sua dona foi covardemente assassinada pelo marido e pelos empregados por causa da herança. Então, não só se encarrega de, pessoalmente, dar um fim em cada um dos assassinos, como conduz a Srta. Shelley, e os outros personagens "do bem", a descobrir a verdade sobre o paradeiro da pobre velhinha, vivida pela digníssima Catherine Lacey. E não tenha dúvidas: a gente torce por ela! Do começo ao fim. Vibrando toda vez que a bichana consegue escapar das armadilhas que lhe preparam, e passa a perna naquele bando de burguês safado, que vai se achegando pela mansão, sentindo o cheiro do espólio da matriarca morta.

E é esse "modelo" que é o padrão. Pode reparar, via de regra, o gato "maligno" nos filmes de horror é sempre o resultado de uma má ação de um ser humano. A sua "maldade" não vem de graça. Não é resultado de uma suposta "natureza maligna felina". Os gatos dos filmes de horror tendem a ser retratados como os arautos da retribuição. Eles se vingam. Pelos seus donos, por si mesmos, pela injustiça sofrida direta ou indiretamente.

Quer outro exemplo? Eye of the Cat, de 1969. Um filme americano bastante inspirado nos gialli da Itália, dirigido por David Lowell Rich, com roteiro de Joseph (Psycho) Stefano. Gayle Hunnicutt e Michael Sarrazin são um casal de trambiqueiros que, pra variar, também estão atrás da herança da tia adoentada do rapaz, interpretada pela veterana Eleanor Parker. A ideia é dar uma estimulada nas tendências incestuosas da coroa, até garantir que o sobrinho tenha um lugar no testamento, e entao dar uma apressada na mamãe natureza. O problema é que o salavrário sofre de ailurofobia, um pavor irracional por gatos, e a tia vive literalmente cercada por um exército de gatitos de tudo quanto é tipo e tamanho. Se isso te soa cômico, é porque é! E, pra ser sincero, nem sei muito bem se a intenção não era mesmo essa.😂 Mas só de ver a cara do Michael Sarrazin entrando no quarto da tia pela primeira vez, e notando, aos poucos, a quantidade de gatos espalhados por toda parte, já vale a sessão.

Gayle Hunnicutt, tentando passar despercebida em meio ao exército de gatitos pistolas
em Eye of the Cat (Os Felinos, 1969)

Aqui não rola exatamente um plano de defesa orquestrado por parte dos gatos pra proteger sua dona. Para todos os efeitos, são só gatinhos comuns, colocados no papel de guardiões por via das circunstâncias. Mas conforme as reviravoltas vão rolando, o filme acha pretextos cada vez mais improváveis pra cenas icônicas de hordas de gatos marchando em formação de ataque, infestando porões, correndo pelas escadarias, e saltando sobre os personagens. Quando chegamos no ponto de ter uma gata furiosa impedindo Gayle Hunnicutt de alcançar o tubo de oxigênio da tia, a gente meio que já tá aceitando qualquer coisa.😅 Mas o que nos interessa, por agora, é confirmar que, assim como "nenhum animal foi maltratado na criação desse filme" (o que nunca é verdade, claro, mas a gente se engana), nenhum ser humano inocente foi vítima dos gatos nessa história. Se você tomou arranhada é porque mereceu!😜

A pequena Tabatha, toda astúcia e
determinação, em Shadow of the Cat.
Veremos esse modelo se repetir em diversos outros filmes, com inúmeras variações. Os gatos podem ser espertos, sobrenaturais, possuídos, mutantes, tanto faz. O ponto é que sua suposta maldade quase nunca será inata. Na maioria das vezes, os bichanos só vão desenvolver gosto por carne humana porque os donos da fábrica de ração preferiram moer os cadáveres de um cemitério ao invés de gastar com miúdos, como no The Corpse Grinders, de 1971 (não duvidaria se fosse isso mesmo que colocam naqueles petisquinhos que deixam os bichos tão doidos), ou então porque foram alimentados por um serial killer preguiçoso, que não tem moral de dar uma saidinha pra comprar whiskas, como no The Night of the 1000 Cats, de 1971. Fora isso, não dá pra considerar imputável um gatinho que só te rasgou a cara porque foi tomado por um espírito maligno, como em A Casa da Noite Eterna, de 1973, nem seria razoável supor que a criatura que voltou do cemitério micmac fosse realmente o pobre do Church, atropelado e enterrado no Cemitério Maldito, de 1989. E nem vou nem comentar o gato que Herbert West fez de cobaia no Re-Animator, de 1985. De minha parte, intolerável mesmo são personagens (e roteiros) que judiam dos gatos gratuitamente. Esses eu quero mais é que sejam lentamente digeridos por um intestino grosso gigante, externo e com vida própria.😈

Drew Barrymore, e o seu gatinho matador 
de duendes, em Olhos de Gato (1985).
Agora, em circunstâncias normais, gatos não só serão confiáveis, como seus maiores aliados na hora que a coisa ficar feia. Lembra do gatinho que defendia a Drew Barrymore do duende no Olhos de Gato, de 1985? Eu queria tanto que a minha avó tivesse visto. Ela acreditava genuinamente que o ronronar dos gatos era o nosso fôlego roubado no meio da noite. Stephen King provou por A mais B que quem realmente sobe no peito das crianças enquanto elas dormem são os duendes, não gatos. Eu sempre desconfiei!😁 O King deve gostar de gatos, aliás. Mesmo num filme sobre "monstros felinos", como o Sonâmbulos de 1992, ele faz dos gatos os verdadeiros heróis da história (e a única coisa, além da Mädchen Amick e da Alice Krige que faz valer a pena assistir aquela bomba😏).

Mas e quanto aos gatos do J-Horror? Não botam em xeque essas observações? Na verdade, não. Esqueça, por um momento, o Ju-On (tanto a série original quanto os remakes americanos), e pense na tradição mais antiga dos filmes de gatos fantasmas dos anos 50 aos 70, inspirados pelo repertório do teatro kabuki. Repare que os bakenekos são criados, via de regra, por pedidos de vingança. Em especial, da parte de mulheres que sofreram os abusos mais imperdoáveis. Um típico bakeneko será o resultado da fusão dos espíritos de uma mulher injustiçada, e do gato que veio em seu auxílio, criando assim uma entidade híbrida que perseguirá a linhagem do ofensor até obliterá-la completamente. É isso o que veremos em duas das versões mais famosas da lenda do gato fantasma do Lago Otama: Black Cat Mansion (1958) e The Ghost Cat of Otama Pond (1960). Variações desse cenário básico vão aparecer em inúmeros outros filmes, como o clássico Kuroneko, de 1968, no qual duas mulheres violentadas recebem de um gato o dom de devorar qualquer samurai que consigam atrair até a soleira de sua porta.


Tá certo que bakenekos tendem a pecar por excesso de zelo, assombrando até os criados e descendentes mais distantes dos senhores feudais que, no geral, são sempre os que fazem as piores merdas. No limite, irão atrás de qualquer um que der o azar de chegar muito perto. É o que rola em Ju-On, onde os fantasmas não deixam escapar ninguém que tiver botado os pés naquela casa. É por isso que os gatos fantasmas do Japão dão a impressão de ser mais malignos do que suas contrapartes ocidentais. Eles se tornam uma força primitiva, irracional, que perdura para além daquilo que a originou. Mas para essa força existir, antes é preciso o mal que a justifica. Toshio, e o seu gatinho, nunca teriam se tornado um bakeneko sem o pai que os afogou, e quebrou o pescoço de sua mãe. Em outras palavras: não fosse o humano, o gato teria ficado na dele.

Elyse Levesque como Virginia, a esposa de
Edgar Allan Poe, em The Black Cat (2007). 
Na real, eu já tinha me dado conta desse papel guardião/protetor/vingador dos gatos desde que postei aquela lista de contos fantásticos para gateiros da última vez que fiquei sem assunto, e tive que compensar um atraso nas postagens. Foi quando notei que era bem mais fácil achar histórias de gatos "do bem" do que de gatos "do mal", sendo que a própria O Gato Preto, do Poe, era um exemplo paradigmático. Duvido que haja algum gateiro no mundo que não queira trucidar pessoalmente o narrador do conto, e que não vibre quando o Plutão retorna da morte para se vingar daquele desgraçado (que eu quero muito acreditar que não seja o próprio Poe, falando de algo que realmente tenha feito com algum gato numa noite de bebedeira🤨). Não vou arriscar sustentar que a tradição do gato vingador possa ter vindo daí, mas não tem como negar que a influência de O Gato Preto no cinema vai muito além das adaptações mais diretas do conto. Se é que o termo "diretas" se aplica. A quantidade de variações é tamanha que chega a ser até difícil dizer o que é "adaptação" ou "livremente inspirado". Destaco algumas: O Gato Preto, de 2007, episódio da série antológica Masters of Horror; Two Evil Eyes, de 1990, um portemanteau de dois segmentos, sendo que o segundo é uma modernização bem direta que o Dario Argento fez pra história, com um Harvey Keitel particularmente odioso no papel do protagonista; e No Quarto Escuro de Satã, de 1972, uma surpreendente variação giallo do Sergio Martino, com a Anita Strindberg e a Edwige Fenech.

Há uma variação, inclusive, que pode ser considerada a pièce de résistance dessa nossa pequena argumentação. Gatto Nero, o filme de Lucio Fulci de 1981, tem toda a cara de uma "exceção que confirma a regra", com um gato que, possivelmente, é o mais cruel e virulento da história do cinema. Dotado de poderes sobrenaturais, o bicho consegue aparecer e sumir, hipnotizar, e, na maior parte do tempo, parece estar matando randomicamente qualquer um que ele não vai com a cara. E com requintes de crueldade! Como o casal de namoradinhos preso num cubículo sem ventilação nas docas (e dando ao Fulci a chance de matar Daniela Doria mais uma vez, ô fetiche esquisito😅), ou a Dagmar Lassander acordando encurralada numa casa envolta em chamas. E se tu acha que pode escapar trancando a porta na cara do bichano, esqueça! Ele sabe abrir!😄 E dá-lhe closes fulcianos de garras rasgando a fuça de todo mundo (imagina se pega no olho?) e miados arrepiantes em meio à bruma. Taí um gato que parece verdadeiramente malvado, sem nenhuma qualidade redentora que o redima.


Até que vem a virada (que, na real, mal chega a ser SPOILER), revelando que tudo que o gato faz é cumprir a vontade (mais ou menos) inconsciente do médium sinistro vivido pelo Patrick Magee. Tipo aquela macaquinha do Instinto Fatal (1988), do George Romero, que sintonizava as neuras do dono tetraplégico, e saía por aí matando todo mundo de quem ele se ressentisse. Claro que o jogo do Fulci é menos direto. Gato Preto não chega a ser tão tortuoso e propositalmente inescrutável quanto a Trilogia do Inferno, mas tem toda sorte de desvios narrativos esquisitos, e aparentes furos de lógica que fazem dos filmes de Fulci do período algo tão imprevisível e instigante. Mas o que importa pra nós, por agora, é que, ao fim de tudo, e contra todas as aparências, o gato mais uma vez não é a fonte do mal. Ainda que tenha se tornado maligno o bastante pra que eu não recomende a ninguém cruzar seu caminho numa noite escura. Mimsy Farmer e David Warbeck que o digam.😉

Pessoas Gato tendem a ter sua própria lógica,
mas vale lembrar que, nos seus filmes,
costumam ser mais vítimas do que algozes.
Em tempo, claro que pode haver outros filmes por aí que tencionam, tanto ou mais que Gatto Nero, essa aparente "regra" do gato vingador nos filmes de terror. Não vi, e nem tenho a pretensão de ver tudo. Mas me parece improvável, dado o material que já conheço, que haveria o suficiente pra alterar essa proporção. Sempre que uma suposta quebra me cai nas mãos, ela tem algo de duvidoso. Tipo, o primeiro segmento de Torture Garden, de 1967, tem um gato demônio bem tenebroso que adora comer as cabeças de suas vítimas. Mas, desde o princípio, ele é descrito como o "demônio familiar" de uma bruxa. Isso conta como um gato normal? Recentemente, resolvi me submeter à tortura de rever aquele episódio do Gato do Inverno do Tales from the Darkside, de 1991, só pra tirar a teima. E é curioso como eu já nem lembrava mais que o bichano tinha toda a razão do mundo pra dar um fim naquela família de burguês safado. 5 mil gatos sacrificados em experiências farmacêuticas?! O gato foi piedoso demais, isso sim!🤬

Enfim, sei que, por mais argumentos e exemplos que eu dê, é pouco provável que consiga convencer aquele meu conhecido que os filmes de terror com gatos são feitos por, e pára, gateiros. Hoje em dia, todo mundo é meio como Peter Cushing em Trama Sinistra, tentando convencer Ray Milland a publicar o seu livro sobre uma suposta conspiração dos gatos pra escravizar a raça humana, sem perceber que os três "casos" provam justamente o contrário do que se propõe. Susan Penhaligon e Joan Greenwood encenam basicamente um remake de Shadow of the Cat, que não poderia terminar de outra forma senão com a criada homicida encurralada na despensa por uma horda de gatos muito putos com o que fizeram com a sua dona (tá certo que os gatos também comem o cadáver da dona, mas, gente, tadinhos, quem ia dar ração?😅). Já a menininha com cara de enjoou, vivida pela Chloe Franks, deveria ter pensado duas vezes antes de passar o segmento inteiro fazendo bulling com a priminha órfã. Se quer saber, o gatinho Wellington até que pegou leve. Impiedosa mesmo foi a prima bruxa! (talvez por Katrina Holden Bronson ser filha adotiva do Charles Bronson; vai lá mexer!😈). 

Peter Cushing, encanadérrimo com os
miado de gato, em Trama Sinistra (1977).
O fato é que esse divertidíssimo portmanteau tardio da Amicus Productions (quer dizer, na verdade, da Rank Organisation, a Amicus já tinha fechado as portas em 1977, mas era quase que a mesma equipe) é a síntese perfeita pra esse nosso pequeno artigo. Só o Cushing mesmo pra conseguir nos convencer de que está se borrando de medo da gatinha angorá do Ray Milland (que, claro, é gateiro😂). E se resta alguma dúvida se é pra levar esse negócio a sério, basta ver o segmento final com o Donald Pleasence e a Samantha Eggar tirando a maior onda numa adaptação não creditada, e pra lá de livre, do conto A Selvagem (também traduzido como A Índia, A Bugra, ou A Pele-Vermelha), do Bram Stoker, provavelmente o segundo maior clássico sobre gatos assassinos depois de O Gato Preto, do Poe. Os dois fazem um casal de atores salafrários que, não satisfeitos em causar a morte da esposa de Pleasence num "acidente" no set de filmagens, ainda dão um fim em toda a ninhada de filhotes da gatinha da falecida. Acham que ela vai deixar barato? Eu não deixaria.😜

O segmento é mais puro suco do escracho. Eggar e Pleasence parecem se divertir com uma performance propositalmente caricata e over, que vai desde os "guinchos de rato" dela na donzela de ferro (acreditem, é preciso ver, ou melhor, ouvir pra crer😅), até os ditados sobre felinos que Pleasence fica encaixando a torto e a direito no meio das falas, tipo "há mais de uma maneira de se esfolar um gato" ou "a curiosidade matou o gato". Evidente que "o gato comeu sua língua?" teria que entrar de alguma forma.🤭 E disso a gente vai para o desfecho desse portmanteau, com um epílogo que, em princípio, deveria desmentir as três histórias e justificar a teoria da conspiração do Cushing. Mas claro que depois de passar a limpo todo esse histórico dos gatos guardiões e vingadores do cinema de horror, eu tendo a achar que a gatinha Sugar só estava se precavendo contra as paranoias daquele velho maluco. Eu, hein! Vai que tio organiza umas milícias de envenenadores por aí.😬

Samantha Eggar e Donald Pleasence tirando uma onda com a mamãe gata do terceiro segmento de Trama Sinistra (The Uncanny, 1977). Eu não faria isso.😏 

Em suma, podem ficar tranquilis, gateiras e gateiros (e gateires?😅) do mundo! Os filmes de terror com gatos foram feitos justamente para nós.😉 Podem curtir seus filmes (e livros) a vontade, com seus bichinhos no colo, sem receio de estar cometendo algum tipo de desfeita. Esse, na real, foi um dos textos mais legais de escrever, desde que comecei a postar toda sexta-feira, a partir do início do ano. Nas próximas semanas, farei uma pequena pausa pra me organizar melhor, e tentar divulgar o material já publicado nas poucas redes sociais que ainda não temos certeza se são de nazistas. Pra galera que costuma chegar até o final dos textos, fica aqui os meus cumprimentos.😌 E o convite para que deixem seus comentários debatendo pormenores, ou mesmo sugerindo futuras pautas dentro das temáticas do blog (não garanto cumprir, mas vai que?🧐). E quem puder contribuir com o cafézinho do Lorde Velho, e consequentemente estimular os meus ânimos a produzir mais material, eis aí meu PIX (e contato): lordevelho1872@gmail.com (o QRcode está na coluna aqui do lado👉). Agora, se me dão licença, preciso dar ração para os meus cinco gatinhos, que, naturalmente, nada têm a ver com os rumos de argumentação desse artigo e, principalmente, com as suas conclusões.😁 Abraços a quem é de abraços, beijos a quem é de beijos... e até a próxima grande aventura!🤗